quarta-feira, 23 de julho de 2008

Fragmento


Ele vem de um olhar que nunca será meu...
Como está para o Sol a luz morta da estrela,
a luz do próprio Sol está para o olhar dela...
Parece o seu fulgor quando o fito direto,
uma faca que alguém enterra no meu peito,
veneno que se bebe em rútilos cristais
e, sabendo que mata, eu quero beber mais...

+*+Menotti del Picchia ~ A Mandiga In Juca Mulato+*+

Texto na íntegra: http://www.revista.agulha.nom.br/mpicchia03p.html

6 comentários:

Dois Rios disse...

Lindíssimo!
O olhar é a janela da alma. Por ele passam sentimentos que as palavras não alcançam.
Beijo,

Sei que existes disse...

Bonito e interessante.
Beijo grande

Desarranjo Sintético disse...

Adorei o poema e a imagem tb, me lembrou aqueles maravilhosos bailes de máscaras de Paris. Eu ainda quero participar de um, acho que para uma poeta como você ou até mesmo um como eu deve ser uma cena altamente inspiradora!

Bjoks!

izilgallu disse...

Bom ler poemas tão belos, que ficam guardados pelos cantos do mundo
Parabéns
*artesãdaspalavras*

mundo azul disse...

Belos versos!


Beijos de luz e o meu agradecimento pela sua gentil visita!!!

Anônimo disse...
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