sexta-feira, 19 de junho de 2009

Pátria

Como o prodigo volta ao lar paterno
Desenganado do que em vão procura,
Eu já desfalecido nesta lida
De sonhos sobre sonhos de ventura,
Desejava dormir o sono eterno
Abrindo junto ao berço a sepultura!
Fechar em suma o círculo da vida
No saudoso ponto de partida!

Chegado pois, Senhor, aquele dia
Que se me apague a luz que me alumia,
Deixai-me descansar onde repousa
Meu santo pai, e sua terna esposa
– A minha santa mãe!
Ser-me-á assim mais leve a fria lousa...
Que a terra onde se nasce é mãe também!

+*+João de Deus+*+

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