Morte, tu me obrigas a mudar
Nesta estufa em que meu corpo sua
Todos os excessos do século.
Tu levantas sobre todos sua clava,
Mas ninguém, no entanto, muda,
E ainda que mude, não se torna sisudo.
Morte, o prudente teme sua passagem.
Agora é ao próprio naufrágio
Que cada um se dirige.
Também eu já virei a página.
Já deixei prazeres e paixões.
Aquele que se não se enxuga para sua desgraça sua.
+*+Hélinand de Froidmont+*+
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