Pedir amparo a alguém é uma loucura.
Pedir amor,
Também nada resolve – e para quê?
O amor corre – e em seus próprios movimentos
Isola-se, e de tudo parece que descrê;
E quando vem dizer-nos que é verdade,
Vê-se a mentira
Em que ele a rir afirma que não vê.
+*+António Botto+*+
Pedir amor,
Também nada resolve – e para quê?
O amor corre – e em seus próprios movimentos
Isola-se, e de tudo parece que descrê;
E quando vem dizer-nos que é verdade,
Vê-se a mentira
Em que ele a rir afirma que não vê.
+*+António Botto+*+
* Conclava, Abrantes, 17 de agosto de 1897
+ Rio de Janeiro, 16 de março de 1959
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