Verdades
Roubo do hoje a força
Fazendo nascer o amanhã.
Da janela acompanho com o olhar
As nuvens do céu.
De novo a sombra sinistra
Tolda tristemente meus sonhos.
Tua imagem me acompanha
Por todos os lugares por onde ando.
E em todos os momentos
É a tua presença que me espanta
As brumas do desconhecido.
Não faço perguntas.
Tenho medo das respostas que já sei.
Liberta do invólucro físico
Devolverei a matéria ao pó de que fora feito.
Vivi meus três caminhos na terra.
Purgatório. Inferno. Céu.
Tudo de acordo com meus projetos,
Minhas atitudes,
Procurando não cair nos mesmos erros.
Agora – vago e espero
Entre tropeços e flagelos
O ressurgir da verdade.
+*+Rabindranath Tagore+*+
Roubo do hoje a força
Fazendo nascer o amanhã.
Da janela acompanho com o olhar
As nuvens do céu.
De novo a sombra sinistra
Tolda tristemente meus sonhos.
Tua imagem me acompanha
Por todos os lugares por onde ando.
E em todos os momentos
É a tua presença que me espanta
As brumas do desconhecido.
Não faço perguntas.
Tenho medo das respostas que já sei.
Liberta do invólucro físico
Devolverei a matéria ao pó de que fora feito.
Vivi meus três caminhos na terra.
Purgatório. Inferno. Céu.
Tudo de acordo com meus projetos,
Minhas atitudes,
Procurando não cair nos mesmos erros.
Agora – vago e espero
Entre tropeços e flagelos
O ressurgir da verdade.
+*+Rabindranath Tagore+*+
* Calcutá, 7 de maio de 1861
+ Calcutá, 7 de agosto de 1941
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