segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Névoa sobre o pântano

Névoa, névoa sobre o pântano;
Cobre a noite o descampado.
Só o junco esbelto e rijo
Vela em redor de cuja roda
Grossas gotas de água escorrem.

Na lama o sapo
Mergullha, o ouriço na grama.
No brejo de bolor úmido
Palpida uma rã dormente,
E na areia do barranco
Melhor se enrosca a serpente.

+*+*+*+*+*+*+*+*+*+*+*+*+*+*+*+*+*+

Dunkel im Moor

Dunkel, Dunkel im Moor,
Über der Heide Nacht.
Nur das reiselnde Rohr
Neben der Mühle Wacht,
Und an des Rodes Speichen
Schwellende Tropfen - schleichen.
Unke in Sumpf,
Igel im Grase duckt.
In dem modernden Sumpf
Schlafend die Kröte zuckt,
Und am sandigen Hange
Rollt sich fester die Schlange.

+*+Annete von Droste-Hülshoff*+*+

*Anna Elisabeth Franzisca Aldophina Freiin von Droste zu Hülshoff

* Münster, 12 de janeiro de 1797
+ Meersburg, 25 de maio de 1848

Uma tradução de: Agmar Murgel Dutra

Nenhum comentário: