Névoa sobre o pântano
Névoa, névoa sobre o pântano;
Cobre a noite o descampado.
Só o junco esbelto e rijo
Vela em redor de cuja roda
Grossas gotas de água escorrem.
Na lama o sapo
Mergullha, o ouriço na grama.
No brejo de bolor úmido
Palpida uma rã dormente,
E na areia do barranco
E na areia do barranco
Melhor se enrosca a serpente.
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Dunkel im Moor
Dunkel, Dunkel im Moor,
Über der Heide Nacht.
Nur das reiselnde Rohr
Neben der Mühle Wacht,
Und an des Rodes Speichen
Schwellende Tropfen - schleichen.
Unke in Sumpf,
Igel im Grase duckt.
In dem modernden Sumpf
Schlafend die Kröte zuckt,
Und am sandigen Hange
Rollt sich fester die Schlange.
+*+Annete von Droste-Hülshoff*+*+
*Anna Elisabeth Franzisca Aldophina Freiin von Droste zu Hülshoff
* Münster, 12 de janeiro de 1797
+ Meersburg, 25 de maio de 1848
Uma tradução de: Agmar Murgel Dutra
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