quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Poema Começado no Fim

Um corpo quer outro corpo.
Uma alma quer outra alma e seu corpo.
Este excesso de realidade me confunde.
Jonathan falando:
parece que estou num filme.
Se eu lhe dissesse você é estúpido
ele diria sou mesmo.
Se ele dissesse vamos comigo ao inferno passear
eu iria.
As casas baixas, as pessoas pobres.
e o sol da tarde,
imaginai o que era o sol da tarde
sobre a nossa fragilidade.
Vinha com Jonathan
pela rua mais torta da cidade.
O Caminho do Céu.

+*+Adélia Prado+*+

* Divinópolis - MG, 13 de dezembro de 1935

Um comentário:

Mileika e Pedro disse...

Os poemas são lindos....
Vc tem algum seu???
Eu tenho um blog tbm, tem lá um pouco dos meus pensamentos, minhas poesias e meus poemas....todos eles são meus....dá uma olhada e deixa um comentário.....abraço!