Velhas árvores
Ó estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores novas mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem,a fera, e o inseto, à sombra delas
Vivem livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos alteiam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem:
Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem.
+*+Olavo Bilac*+*+
Ó estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores novas mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem,a fera, e o inseto, à sombra delas
Vivem livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos alteiam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem:
Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem.
+*+Olavo Bilac*+*+
* Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865
+ Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 1918
*Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac
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